sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ode ao amor livre (ou Amém)

Sintetizou a tal póeira cósmica e mágica, e sorriu.

Mas o mundo não foi feito pra ti, Rosa.

Nem pra se olhar, nem pra se soltar.

E, mesmo sabendo que sempre haverá alguém pensando nele (e que quanto mais pessoas ele conhecer e cativar menos chances tem de se sentir só), conhece poucas pessoas e prefere o limite de correr o risco, apenas.

Mas se ele deixar o vento e o reflexo da água na parede simplesmente existirem sem precisar de porquês ou 'praquês'...

E deixar as flores o tocarem...

Deixar as frutas o deliciarem...

Vai preferir as frutas, por necessidade fisiológica mesmo.

Mas se ele deixar...

Os outros não vão mais falar-lhe sobre limitações e outras contradições exdrúxulas...

Fim (ou Amém)

Um comentário:

Amanda Oliveira disse...

Ode ao amor livre ou ode ao sentir livre? Essa coisa de deixar as coisas fluirem sem ouvir o que vem de fora faz bem (às vezes, vale ressaltar).
Mas também é bom sempre ouvir o que alguém tem a dizer...

Enfim, preciso ler esse texto mais algumas vezes pra formular algo melhor.