sábado, 31 de dezembro de 2011

2012

There is the last day of two thousand eleven,
Welcome two thousand twelve, the last year of ours lives.
And there is nothing to enjoy.
And there is nothing to be proud.
And there is nothing...

E não há nada mais para se dizer, falar e ouvir.
Já passamos por tudo ou quase tudo e nada mais brilha ou deixa de brilhar.
Os sonhos foram esquecidos e o pesar parece quase eterno.
Precisamos de ar, cercados, porém de ar poluído ou diluído por nossas pupilas e/ou papilas.
Gostamos de nossas vidas, mas queremos ter algo para viver. Para fazer, ou ao menos para olhar e chorar.
Chega de tanta teoria, chega de tantas formas de se viver e de se fazer.
É o que nosso corpo nos exige e não sabemos e temos preguiça de saber (ou raiva de quem sabe) ou fazer.
O que importa passou e deixou só o rastro.
Vivemos no rastro.
Na rebarba, ou no intervalo entre duas linhas regulares.
Ser e não ser.
Pensar e comprar.
Existir e copiar.
Passado e futuro.
Norte e sul.

1988 - 2012