quinta-feira, 9 de maio de 2013

Saudades! (Ouço seu nome...)

Fazia tempo que a palavra saudade não fazia tanto efeito...
É pesado ter um filho e não poder ser mais fraco.
Faz falta seus braços e sua intenção única, amor puro e sem ciúmes.
Sabe entender e fala só pelo silêncio.
Te amo muito mais do que eu mesmo possa imaginar.
E como é difícil não se entregar às lágrimas, só pelo prazer de te abraçar.
Te usar um pouco como a melhor almofada afogadora de mágoas...
É tão puro e tão óbvio que dói não poder ser mais fraco.
Te amo mais do que posso aguentar e me esqueço de não pensar.
Não se preocupar é sinônimo de mãe.
Demorei pra perceber.
Nunca te esquecerei.
Nem ousaria deixar de te amar, de precisar
e de chorar só de lembrar da sua cara igual a minha.
Desculpa, mas só você sabe não me deixar pensar.
E relaxar.
Obrigado por me amar.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Por ti...

Gostaria,
meu caro,
de te fazer um único pedido,
então:
me deixe sozinho.

Não me procure,
nem deixe ninguém o fazer.

Me deixe só.
Me deixe aqui com minhas angústias.

Deixe que os meus medos,
receios
e lamentos interiores
me fitem diretamente em meus olhos.

Preciso conhecê-los
e enfrentá-los
em um nível pessoal.

Sinto falta das palavras
solitárias e únicas
que saem da minha boca
enquanto estou vazio.

Preciso direcionar,
apenas por algumas horas,
ou alguns anos,
a minha inteira atenção a mim,
meu coração e,
especialmente meus medos escondidos.

Chegou a hora de re-virar
meu olhar para dentro.

Preciso de distância das horas,
do tempo,
dos deveres
e da bendita razão.

Só assim,
depois,
vou poder e conseguir
me dar por completo,
me entregar,
me soltar,
deixar fluir.