Cansado de sonhar,
Fui ali só olhar,
Testar
Mais uma vez
Aquele talvez.
Existem dois tipos de frio na barriga:
Aquele que faz acreditar e lembram as borboletas,
Outro soa mais como pesar e dúvidas vazias e pretas.
A solução pros dois é o abraço que abriga.
Meu lar, moça,
Sempre será
Outro lugar.
Nunca encontrei em mim
Aquela razão pra ficar.
E só permaneço.
E só ouço seu beijo.
Ou leio por meio
De outro lampejo.
Acreditando que não vale
Ficar aqui, nem me compare
Com alguém que merece.
Eu sei bem que entristece,
Olhar pro lado e ver
Que alguém consegue merecer
Um amor, uma dor,
Maior que apenas o sabor.
Porque não me fala,
Porque não me compara?
Porque simplesmente não para
De ousar me dar fala?
Eu fico aqui achando
Que tenho sua atenção,
Eu fico aqui sonhando.
No fim, achando que não.
E o frio na barriga enegrece,
E o frio apenas cresce,
Mesmo com mais de uma prece.
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quarta-feira, 11 de março de 2020
sábado, 17 de agosto de 2019
Um brinde a derrota (Ou Um viva ao medo da mudança)
Sabe daquela tarde,
que começou na saída da escola.
Em que chovia,
E que talvez
te dei
carona no meu guarda-chuva
porque você pediu.
Não, isso era outro dia.
Você, só mentiu.
E hoje, ainda chove
ainda é derrota.
Falta de azar,
Não querer mudar,
lutar contra o mar,
Tomar banho de chuva e
Chorar.
Ao invés de lutar,
chorar.
Ao invés de negar
chorar...
E nunca reconhecer
que o erro
é você.
que começou na saída da escola.
Em que chovia,
E que talvez
te dei
carona no meu guarda-chuva
porque você pediu.
Não, isso era outro dia.
Você, só mentiu.
E hoje, ainda chove
ainda é derrota.
Falta de azar,
Não querer mudar,
lutar contra o mar,
Tomar banho de chuva e
Chorar.
Ao invés de lutar,
chorar.
Ao invés de negar
chorar...
E nunca reconhecer
que o erro
é você.
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Vazio#19
A falta que coisas simples e pequenas
Me fazem.
Me complicam.
Me confundem.
Me interpelam.
Me guiam em direção a outro abismo, dessa vez,
Sem ninguém.
E os compromissos se vão e se perdem.
E a dor não diminui.
A falta de tempos mais coloridos,
Mais amarelo-vivo.
Queria te odiar,
Mas não consigo.
Queria me libertar,
Sempre há perigo.
Periga de eu me perder e não conseguir mais encontrar o caminho de volta.
O vazio que aparece em meu intimo quando começo a chorar, vai e me devora.
E pra que a volta?
Voltar a pedaços e mais pedaços de puras idealizações projetadas,
Criadas e alimentadas por uma vontade infantil de amor e proteção.
E que se destrua a instituição,
A moral,
O conceito,
E tal.
Mas quem consegue destruir o amor?
Hoje, maldito,
Perseguido por toda tela de vidro,
Desprezado e confundido
Ao(s) vivo(s).
Me fazem.
Me complicam.
Me confundem.
Me interpelam.
Me guiam em direção a outro abismo, dessa vez,
Sem ninguém.
E os compromissos se vão e se perdem.
E a dor não diminui.
A falta de tempos mais coloridos,
Mais amarelo-vivo.
Queria te odiar,
Mas não consigo.
Queria me libertar,
Sempre há perigo.
Periga de eu me perder e não conseguir mais encontrar o caminho de volta.
O vazio que aparece em meu intimo quando começo a chorar, vai e me devora.
E pra que a volta?
Voltar a pedaços e mais pedaços de puras idealizações projetadas,
Criadas e alimentadas por uma vontade infantil de amor e proteção.
E que se destrua a instituição,
A moral,
O conceito,
E tal.
Mas quem consegue destruir o amor?
Hoje, maldito,
Perseguido por toda tela de vidro,
Desprezado e confundido
Ao(s) vivo(s).
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
Dez-outro
Eis o chamado,
Aquela voz que você tanto esperava.
Eis o achado, e a descoberta do outro.
Quem tem empatia, tá triste.
E minto ao dizer que és egoísta.
Parece mais cego, surdo, mudo e
sem memória.
Eis a força que pediste.
Pra mim, clama por execução.
Executar não pessoas, mas ideias.
Ideais, você lembra disso?
Nada morre, só renasce e recicla.
Ah, o ciclo.
Mas passa e se tentarem fechar nossa via
Vamos escavar outra e mais outra,
Até que vire trincheira.
Mas fale, fale e se escute.
Escute e execute
O que sua consciência,
seu coração, seu pulmão.
Sua essência!
Vai aprovar?
Aquela voz que você tanto esperava.
Eis o achado, e a descoberta do outro.
Quem tem empatia, tá triste.
E minto ao dizer que és egoísta.
Parece mais cego, surdo, mudo e
sem memória.
Eis a força que pediste.
Pra mim, clama por execução.
Executar não pessoas, mas ideias.
Ideais, você lembra disso?
Nada morre, só renasce e recicla.
Ah, o ciclo.
Mas passa e se tentarem fechar nossa via
Vamos escavar outra e mais outra,
Até que vire trincheira.
Mas fale, fale e se escute.
Escute e execute
O que sua consciência,
seu coração, seu pulmão.
Sua essência!
Vai aprovar?
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
rounded teeths
Dentes arredondados,
Meio que tratados por sua lingua, enquanto fala demais ou cala demais.
Olhos linkados e prontos pra perceber tudo a sua volta.
Envolta, sempre que possível, num belo ar de mistério.
Perfeitamente de ninguém.
E sua presença incomoda e acomoda.
Encontra outro, faz tua dança tão linda.
Ssonha o sonho e vive além da vida
Prefere ostentar algo maior que dinheiro.
Vida.
Meio que tratados por sua lingua, enquanto fala demais ou cala demais.
Olhos linkados e prontos pra perceber tudo a sua volta.
Envolta, sempre que possível, num belo ar de mistério.
Perfeitamente de ninguém.
E sua presença incomoda e acomoda.
Encontra outro, faz tua dança tão linda.
Ssonha o sonho e vive além da vida
Prefere ostentar algo maior que dinheiro.
Vida.
sábado, 3 de maio de 2014
Pietra
Pedra, linda pedra, polida pedra, és um ser?
Pois sim, claro que és.
Acordas a noite e o vento te perpassa.
Vem no frio e dorme no rio.
Onda, as ondulações te envolvem e desenvolvem
Seus meios, meus anseios.
Acerca da vida nada pode falar mais sobre ela que a PEDRA.
Pois sim, claro que és.
Acordas a noite e o vento te perpassa.
Vem no frio e dorme no rio.
Onda, as ondulações te envolvem e desenvolvem
Seus meios, meus anseios.
Acerca da vida nada pode falar mais sobre ela que a PEDRA.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Por escondido
Me deixa aqui com meu cigarro
Me faz olhar pro outro lado.
E quer sorrir, ameaçado.
Um outro sonho despedaçado.
Acorda assim sem nem recado.
Esquece seu amor passado.
Aquece aqui o peito em chama
E faz amor em outra cama.
Melhor olhar por escondido
Do que gritar ao pé do ouvido.
Esquece, é certo se escorar,
Tente não se preocupar.
Me faz olhar pro outro lado.
E quer sorrir, ameaçado.
Um outro sonho despedaçado.
Acorda assim sem nem recado.
Esquece seu amor passado.
Aquece aqui o peito em chama
E faz amor em outra cama.
Melhor olhar por escondido
Do que gritar ao pé do ouvido.
Esquece, é certo se escorar,
Tente não se preocupar.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Por ti...
Gostaria,
meu caro,
de te fazer um único pedido,
então:
me deixe sozinho.
Não me procure,
nem deixe ninguém o fazer.
Me deixe só.
Me deixe aqui com minhas angústias.
Deixe que os meus medos,
receios
e lamentos interiores
me fitem diretamente em meus olhos.
Preciso conhecê-los
e enfrentá-los
em um nível pessoal.
Sinto falta das palavras
solitárias e únicas
que saem da minha boca
enquanto estou vazio.
Preciso direcionar,
apenas por algumas horas,
ou alguns anos,
a minha inteira atenção a mim,
meu coração e,
especialmente meus medos escondidos.
Chegou a hora de re-virar
meu olhar para dentro.
Preciso de distância das horas,
do tempo,
dos deveres
e da bendita razão.
Só assim,
depois,
vou poder e conseguir
me dar por completo,
me entregar,
me soltar,
deixar fluir.
meu caro,
de te fazer um único pedido,
então:
me deixe sozinho.
Não me procure,
nem deixe ninguém o fazer.
Me deixe só.
Me deixe aqui com minhas angústias.
Deixe que os meus medos,
receios
e lamentos interiores
me fitem diretamente em meus olhos.
Preciso conhecê-los
e enfrentá-los
em um nível pessoal.
Sinto falta das palavras
solitárias e únicas
que saem da minha boca
enquanto estou vazio.
Preciso direcionar,
apenas por algumas horas,
ou alguns anos,
a minha inteira atenção a mim,
meu coração e,
especialmente meus medos escondidos.
Chegou a hora de re-virar
meu olhar para dentro.
Preciso de distância das horas,
do tempo,
dos deveres
e da bendita razão.
Só assim,
depois,
vou poder e conseguir
me dar por completo,
me entregar,
me soltar,
deixar fluir.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
E então, o marasmo...
E quando mais quis,
Sucedeu-se o nada.
E quando provou, quis
Um pouco mais, um bis.
E ao tentar ultrapassar
A si mesmo, como fiz,
Se esbarrar no marasmo,
Que por acaso, nada lhe diz...
Sucedeu-se o nada.
E quando provou, quis
Um pouco mais, um bis.
E ao tentar ultrapassar
A si mesmo, como fiz,
Se esbarrar no marasmo,
Que por acaso, nada lhe diz...
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Poema para Marcel
Advindo de Marte
Ou de qualquer lugar a alguns anos-vidas-luz daqui,
Ele chega.
E vem sem nada, nu.
Despretensioso
E sem consciência.
Vem inocente, puro
E calmo de verdade.
Feliz,
Por não conhecer a felicidade.
Vem morno.
Nem quente,
Nem frio,
Vem vazio.
Olha porque tem olho,
Cheira porque tem cheiro,
Chora porque tem hora.
Hora pra respirar,
Hora pra olhar.
E agora,
Não tem mais toca.
Mas toca
E se entoca
Onde for mais quentinho,
Apesar de amar tocar o chão frio.
E aprende,
Sente,
Nunca mente.
Nem tem mente!
Pode ser descrente
E não acreditar em ninguém,
Além da gente.
Gente que acolhe.
Ah, como o coração encolhe.
Rei torto,
Rei louco.
Prícipe cego,
que ganha mais de um olho.
E prefere gritar,
Chupar.
Cantar o canto do vivo.
Aquele que não precisa de trigo.
Só leite
E alguém que o ajeite.
Amor em forma de gente,
Pequeno ser regente,
És meu trilho,
És meu filho.
Ou de qualquer lugar a alguns anos-vidas-luz daqui,
Ele chega.
E vem sem nada, nu.
Despretensioso
E sem consciência.
Vem inocente, puro
E calmo de verdade.
Feliz,
Por não conhecer a felicidade.
Vem morno.
Nem quente,
Nem frio,
Vem vazio.
Olha porque tem olho,
Cheira porque tem cheiro,
Chora porque tem hora.
Hora pra respirar,
Hora pra olhar.
E agora,
Não tem mais toca.
Mas toca
E se entoca
Onde for mais quentinho,
Apesar de amar tocar o chão frio.
E aprende,
Sente,
Nunca mente.
Nem tem mente!
Pode ser descrente
E não acreditar em ninguém,
Além da gente.
Gente que acolhe.
Ah, como o coração encolhe.
Rei torto,
Rei louco.
Prícipe cego,
que ganha mais de um olho.
E prefere gritar,
Chupar.
Cantar o canto do vivo.
Aquele que não precisa de trigo.
Só leite
E alguém que o ajeite.
Amor em forma de gente,
Pequeno ser regente,
És meu trilho,
És meu filho.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Poema Cotidiano
E...
aquela velha figura, rota e suja
desenhada em forma de luta,
Aquele tipo turrão,
cimento, tinta e sangue na mão,
típico trabalhador brasileiro
pensando em sexo, cerveja e terreiro.
acordado desde às quatro,
o cheiro do café ecoa em seu barraco,
antes de galos canterem
e quaisquer sóis raiarem,
já está de pé,
coa seu café,
no ônibus pro trabalho
sem nem imaginar,
acaba por me inspirar.
aquela velha figura, rota e suja
desenhada em forma de luta,
Aquele tipo turrão,
cimento, tinta e sangue na mão,
típico trabalhador brasileiro
pensando em sexo, cerveja e terreiro.
acordado desde às quatro,
o cheiro do café ecoa em seu barraco,
antes de galos canterem
e quaisquer sóis raiarem,
já está de pé,
coa seu café,
no ônibus pro trabalho
sem nem imaginar,
acaba por me inspirar.
sábado, 18 de junho de 2011
Subentender, a arte de sobre(viver) em sociedade
Ela realmente preferia conssentir e compreeder.
Por subentendido entenda-se apenas como o não-dito, mas entendível.
E preferível.
E quis subjulgar, antes mesmo de julgar.
As palavras, ou armas.
Caiu e calou.
Deitou e dormiu.
Sorriu e não rio.
Ela preferiu o navio.
E deixou subentedido a água e o frio.
Ou o calor do silêncio-dor.
Esqueceu seus versos e abriu mão do processo.
Dá trabalho construir alguma coia, mais fácil é (con)seguir.
Não agir e sempre, fruir.
Lembre-se sempre de corrigir.
Por subentendido entenda-se apenas como o não-dito, mas entendível.
E preferível.
E quis subjulgar, antes mesmo de julgar.
As palavras, ou armas.
Caiu e calou.
Deitou e dormiu.
Sorriu e não rio.
Ela preferiu o navio.
E deixou subentedido a água e o frio.
Ou o calor do silêncio-dor.
Esqueceu seus versos e abriu mão do processo.
Dá trabalho construir alguma coia, mais fácil é (con)seguir.
Não agir e sempre, fruir.
Lembre-se sempre de corrigir.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Memórias
Sentir perder...
Sem ti, perdi...
Comigo aí,
Contigo, agi...
Por vezes tentei,
Por vozes, chorei...
Algozes abraçei,
Algumas vozes escutei...
Sem hora, te falei:
Senhora, te adorei.
Sem ti, perdi...
Comigo aí,
Contigo, agi...
Por vezes tentei,
Por vozes, chorei...
Algozes abraçei,
Algumas vozes escutei...
Sem hora, te falei:
Senhora, te adorei.
sábado, 16 de abril de 2011
Tentativa #42
E eu gosto do barulho...
Adoro sons dissonantes.
Quero ver, sem perceber.
Prefiro nunca acordar
Eu gosto do sonho.
Quero minha boca seca
À espera do seu beijo,
Seu gosto
Ou o gosto da comida.
Prefiro não saber.
Prefiro não entender
Se amanhã vai chover
Ou se você vai aparecer.
Gosto de lembrar
Como cheguei
Ou porque estou aqui.
Eu adoro tentar...
Adoro sons dissonantes.
Quero ver, sem perceber.
Prefiro nunca acordar
Eu gosto do sonho.
Quero minha boca seca
À espera do seu beijo,
Seu gosto
Ou o gosto da comida.
Prefiro não saber.
Prefiro não entender
Se amanhã vai chover
Ou se você vai aparecer.
Gosto de lembrar
Como cheguei
Ou porque estou aqui.
Eu adoro tentar...
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Sinceridade
Sob este ar,
Cansado,
Sem deuses ou musas
Ao meu lado,
Inspirar
Torna-se o ato
De tragar
O ar.
Fumaça,
Sólida ilusão,
Que se desmancha
Próxima ao chão.
E o ar,
Pesado,
Continua a me forçar.
Está,
cada segundo,
Mais difícil de levantar.
Sinceridade,
Fácil aceitar,
Difícil conquistar.
Cansado,
Sem deuses ou musas
Ao meu lado,
Inspirar
Torna-se o ato
De tragar
O ar.
Fumaça,
Sólida ilusão,
Que se desmancha
Próxima ao chão.
E o ar,
Pesado,
Continua a me forçar.
Está,
cada segundo,
Mais difícil de levantar.
Sinceridade,
Fácil aceitar,
Difícil conquistar.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Crenças, dores e amores
E talvez seja hora de acreditar em algo.
Existente ou não.
Parar de estar tão só, sempre.
Ter um porquê.
Ou ao menos, defender,
Com absoluta certeza,
O porquê.
E daí, passar a fazer
Por onde.
E aonde estiver,
Vai poder falar.
E assim olhar
Para dentro de si próprio
Tão facilmente quanto observa e entende os outros.
Sempre acreditei.
Nunca, nunca presenciei
O amor pleno.
Sem nenhum "a menos".
Ou mais...
Nunca vi aquele que satisfaz.
Será hora de desacreditar da dor
E parar de sofrer por amor?
Mas no ato, passo a acreditar no fervor.
E no tato, percebo de algo com muito mais valor.
E no contato, reparo que não há fato
Que vá curar, plenamente, essa dor.
Pois assim te reapresento o amor.
Te abraça e te entende.
Te toca e tu sentes,
Que ali está a única razão
De não andares mais em vão.
Existente ou não.
Parar de estar tão só, sempre.
Ter um porquê.
Ou ao menos, defender,
Com absoluta certeza,
O porquê.
E daí, passar a fazer
Por onde.
E aonde estiver,
Vai poder falar.
E assim olhar
Para dentro de si próprio
Tão facilmente quanto observa e entende os outros.
Sempre acreditei.
Nunca, nunca presenciei
O amor pleno.
Sem nenhum "a menos".
Ou mais...
Nunca vi aquele que satisfaz.
Será hora de desacreditar da dor
E parar de sofrer por amor?
Mas no ato, passo a acreditar no fervor.
E no tato, percebo de algo com muito mais valor.
E no contato, reparo que não há fato
Que vá curar, plenamente, essa dor.
Pois assim te reapresento o amor.
Te abraça e te entende.
Te toca e tu sentes,
Que ali está a única razão
De não andares mais em vão.
quinta-feira, 3 de março de 2011
O hardcore nunca vai morrer, mas você vai...
Os parêmetros já foram traçados.
Os caminhos foram escolhidos.
Agora vamos brincar,
Vamos bagunçar,
Vamos dançar,
Vamos criar o caos
Ou o mal.
Vamos matar,
Vamos aproveitar,
Vamos transar.
Vamos não ligar,
Vamos desapegar,
Mas não totalmente.
Nunca consiguiríamos.
Vamos... não mais esperar.
Sim, queremos dançar.
Não queremos cuidar.
Queremos tudo,
Queremos mais.
Nada mais nos satisfaz.
E até o porquê foi esquecido.
Esquecemos até do perigo.
Mas já prevíamos.
"Vamos agitar a procura de um lar"
Mas esquecemos de perceber
Que o lar é seu ser.
Os caminhos foram escolhidos.
Agora vamos brincar,
Vamos bagunçar,
Vamos dançar,
Vamos criar o caos
Ou o mal.
Vamos matar,
Vamos aproveitar,
Vamos transar.
Vamos não ligar,
Vamos desapegar,
Mas não totalmente.
Nunca consiguiríamos.
Vamos... não mais esperar.
Sim, queremos dançar.
Não queremos cuidar.
Queremos tudo,
Queremos mais.
Nada mais nos satisfaz.
E até o porquê foi esquecido.
Esquecemos até do perigo.
Mas já prevíamos.
"Vamos agitar a procura de um lar"
Mas esquecemos de perceber
Que o lar é seu ser.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Palavras Soletradas
Seu olhar...
Ah...!
Cabeiça abaixada,
Olhar levantado.
Fitando,
Perguntando,
Acalmando.
Sinto-me tardio.
Por não ter evaziado antes.
E gela o sangue.
Deixa o estômago vazio.
Faz e atrai
Olhar.
Parar (de)
Explicar.
Sem palavras soletradas.
Espero deixar
Palavras serem só palavras
E ditá-las
Sem esperar.
Ah...!
Cabeiça abaixada,
Olhar levantado.
Fitando,
Perguntando,
Acalmando.
Sinto-me tardio.
Por não ter evaziado antes.
E gela o sangue.
Deixa o estômago vazio.
Faz e atrai
Olhar.
Parar (de)
Explicar.
Sem palavras soletradas.
Espero deixar
Palavras serem só palavras
E ditá-las
Sem esperar.
sábado, 18 de dezembro de 2010
Analógica
Sinto
E você é tão...
Lar.
Almejo
Apenas
Te encontrar.
E, sim,
Saberei
Que
Encontrei...
Um lugar
Onde ancorar
Minhas pernas,
meus braços.
E não precisarei mais navegar
Em busca de qualquer outro lugar.
Pois aqui
Me senti
Completamente
Protegido.
E, mesmo ferido,
Sei que não passa de um brilho
Que quero pra sempre guardar.
E o calor me protegerá
De qualquer frio
(na barriga)
De agora ou outrora.
Pois te amo
E ao seu lado
Me sinto...
Tanto.
Sem pranto.
E você é tão...
Lar.
Almejo
Apenas
Te encontrar.
E, sim,
Saberei
Que
Encontrei...
Um lugar
Onde ancorar
Minhas pernas,
meus braços.
E não precisarei mais navegar
Em busca de qualquer outro lugar.
Pois aqui
Me senti
Completamente
Protegido.
E, mesmo ferido,
Sei que não passa de um brilho
Que quero pra sempre guardar.
E o calor me protegerá
De qualquer frio
(na barriga)
De agora ou outrora.
Pois te amo
E ao seu lado
Me sinto...
Tanto.
Sem pranto.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Utopia do amor imor(t)al
Eu quero que nenhum amor morra,
Suma ou se desfaça.
Eu quero que nenhum amor morra,
Não finja, nem disfarça.
Não quero feridas,
corações partidos
Ou mágoas.
Quero você aqui
Exatamente onde
Meu sentimento deságua.
Não quero que o amor morra
Ou seja pouco louvável.
Não quero que o amor morra
Eu prefiro o infindável.
Choro por novos olhares,
Eles se revelam, intimidade.
E nos becos sórdidos,
Achei o óbvio:
Isto foi longe demais do lógico.
Suma ou se desfaça.
Eu quero que nenhum amor morra,
Não finja, nem disfarça.
Não quero feridas,
corações partidos
Ou mágoas.
Quero você aqui
Exatamente onde
Meu sentimento deságua.
Não quero que o amor morra
Ou seja pouco louvável.
Não quero que o amor morra
Eu prefiro o infindável.
Choro por novos olhares,
Eles se revelam, intimidade.
E nos becos sórdidos,
Achei o óbvio:
Isto foi longe demais do lógico.
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