Olhares como esse nos fazem cair. Olhar pro fundo de nosso (próprio) olho é como olhar no fundo de nossa alma e nos aceitar como deveríamos ser aceitos por todos.
Ser livre, portanto é olhar nos olhos e não ter medo, julgar ou pré-conceber, qualquer coisa.
Se apaixonar e deixar acontecer de ficar parado mais de 30 minutos olhando alguma planta que você pensa ser uma mutante, pois surgiu de ontem pra hoje é tem o organismo perfeito, como quem vive mais de 100 anos.
Seu olho, dentro do meu é como uma faca em toda minha existência e acaba por corromper até meus velhos ossos cansados, me fazendo viver como a muito não lembro de fazer.
Melhor que conversar, é olhar.
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terça-feira, 20 de maio de 2014
sábado, 3 de maio de 2014
Pietra
Pedra, linda pedra, polida pedra, és um ser?
Pois sim, claro que és.
Acordas a noite e o vento te perpassa.
Vem no frio e dorme no rio.
Onda, as ondulações te envolvem e desenvolvem
Seus meios, meus anseios.
Acerca da vida nada pode falar mais sobre ela que a PEDRA.
Pois sim, claro que és.
Acordas a noite e o vento te perpassa.
Vem no frio e dorme no rio.
Onda, as ondulações te envolvem e desenvolvem
Seus meios, meus anseios.
Acerca da vida nada pode falar mais sobre ela que a PEDRA.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Poema para Marcel
Advindo de Marte
Ou de qualquer lugar a alguns anos-vidas-luz daqui,
Ele chega.
E vem sem nada, nu.
Despretensioso
E sem consciência.
Vem inocente, puro
E calmo de verdade.
Feliz,
Por não conhecer a felicidade.
Vem morno.
Nem quente,
Nem frio,
Vem vazio.
Olha porque tem olho,
Cheira porque tem cheiro,
Chora porque tem hora.
Hora pra respirar,
Hora pra olhar.
E agora,
Não tem mais toca.
Mas toca
E se entoca
Onde for mais quentinho,
Apesar de amar tocar o chão frio.
E aprende,
Sente,
Nunca mente.
Nem tem mente!
Pode ser descrente
E não acreditar em ninguém,
Além da gente.
Gente que acolhe.
Ah, como o coração encolhe.
Rei torto,
Rei louco.
Prícipe cego,
que ganha mais de um olho.
E prefere gritar,
Chupar.
Cantar o canto do vivo.
Aquele que não precisa de trigo.
Só leite
E alguém que o ajeite.
Amor em forma de gente,
Pequeno ser regente,
És meu trilho,
És meu filho.
Ou de qualquer lugar a alguns anos-vidas-luz daqui,
Ele chega.
E vem sem nada, nu.
Despretensioso
E sem consciência.
Vem inocente, puro
E calmo de verdade.
Feliz,
Por não conhecer a felicidade.
Vem morno.
Nem quente,
Nem frio,
Vem vazio.
Olha porque tem olho,
Cheira porque tem cheiro,
Chora porque tem hora.
Hora pra respirar,
Hora pra olhar.
E agora,
Não tem mais toca.
Mas toca
E se entoca
Onde for mais quentinho,
Apesar de amar tocar o chão frio.
E aprende,
Sente,
Nunca mente.
Nem tem mente!
Pode ser descrente
E não acreditar em ninguém,
Além da gente.
Gente que acolhe.
Ah, como o coração encolhe.
Rei torto,
Rei louco.
Prícipe cego,
que ganha mais de um olho.
E prefere gritar,
Chupar.
Cantar o canto do vivo.
Aquele que não precisa de trigo.
Só leite
E alguém que o ajeite.
Amor em forma de gente,
Pequeno ser regente,
És meu trilho,
És meu filho.
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