Pedra, linda pedra, polida pedra, és um ser?
Pois sim, claro que és.
Acordas a noite e o vento te perpassa.
Vem no frio e dorme no rio.
Onda, as ondulações te envolvem e desenvolvem
Seus meios, meus anseios.
Acerca da vida nada pode falar mais sobre ela que a PEDRA.
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sábado, 3 de maio de 2014
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Por escondido
Me deixa aqui com meu cigarro
Me faz olhar pro outro lado.
E quer sorrir, ameaçado.
Um outro sonho despedaçado.
Acorda assim sem nem recado.
Esquece seu amor passado.
Aquece aqui o peito em chama
E faz amor em outra cama.
Melhor olhar por escondido
Do que gritar ao pé do ouvido.
Esquece, é certo se escorar,
Tente não se preocupar.
Me faz olhar pro outro lado.
E quer sorrir, ameaçado.
Um outro sonho despedaçado.
Acorda assim sem nem recado.
Esquece seu amor passado.
Aquece aqui o peito em chama
E faz amor em outra cama.
Melhor olhar por escondido
Do que gritar ao pé do ouvido.
Esquece, é certo se escorar,
Tente não se preocupar.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Saudades! (Ouço seu nome...)
Fazia tempo que a palavra saudade não fazia tanto efeito...
É pesado ter um filho e não poder ser mais fraco.
Faz falta seus braços e sua intenção única, amor puro e sem ciúmes.
Sabe entender e fala só pelo silêncio.
Te amo muito mais do que eu mesmo possa imaginar.
E como é difícil não se entregar às lágrimas, só pelo prazer de te abraçar.
Te usar um pouco como a melhor almofada afogadora de mágoas...
É tão puro e tão óbvio que dói não poder ser mais fraco.
Te amo mais do que posso aguentar e me esqueço de não pensar.
Não se preocupar é sinônimo de mãe.
Demorei pra perceber.
Nunca te esquecerei.
Nem ousaria deixar de te amar, de precisar
e de chorar só de lembrar da sua cara igual a minha.
Desculpa, mas só você sabe não me deixar pensar.
E relaxar.
Obrigado por me amar.
É pesado ter um filho e não poder ser mais fraco.
Faz falta seus braços e sua intenção única, amor puro e sem ciúmes.
Sabe entender e fala só pelo silêncio.
Te amo muito mais do que eu mesmo possa imaginar.
E como é difícil não se entregar às lágrimas, só pelo prazer de te abraçar.
Te usar um pouco como a melhor almofada afogadora de mágoas...
É tão puro e tão óbvio que dói não poder ser mais fraco.
Te amo mais do que posso aguentar e me esqueço de não pensar.
Não se preocupar é sinônimo de mãe.
Demorei pra perceber.
Nunca te esquecerei.
Nem ousaria deixar de te amar, de precisar
e de chorar só de lembrar da sua cara igual a minha.
Desculpa, mas só você sabe não me deixar pensar.
E relaxar.
Obrigado por me amar.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Por ti...
Gostaria,
meu caro,
de te fazer um único pedido,
então:
me deixe sozinho.
Não me procure,
nem deixe ninguém o fazer.
Me deixe só.
Me deixe aqui com minhas angústias.
Deixe que os meus medos,
receios
e lamentos interiores
me fitem diretamente em meus olhos.
Preciso conhecê-los
e enfrentá-los
em um nível pessoal.
Sinto falta das palavras
solitárias e únicas
que saem da minha boca
enquanto estou vazio.
Preciso direcionar,
apenas por algumas horas,
ou alguns anos,
a minha inteira atenção a mim,
meu coração e,
especialmente meus medos escondidos.
Chegou a hora de re-virar
meu olhar para dentro.
Preciso de distância das horas,
do tempo,
dos deveres
e da bendita razão.
Só assim,
depois,
vou poder e conseguir
me dar por completo,
me entregar,
me soltar,
deixar fluir.
meu caro,
de te fazer um único pedido,
então:
me deixe sozinho.
Não me procure,
nem deixe ninguém o fazer.
Me deixe só.
Me deixe aqui com minhas angústias.
Deixe que os meus medos,
receios
e lamentos interiores
me fitem diretamente em meus olhos.
Preciso conhecê-los
e enfrentá-los
em um nível pessoal.
Sinto falta das palavras
solitárias e únicas
que saem da minha boca
enquanto estou vazio.
Preciso direcionar,
apenas por algumas horas,
ou alguns anos,
a minha inteira atenção a mim,
meu coração e,
especialmente meus medos escondidos.
Chegou a hora de re-virar
meu olhar para dentro.
Preciso de distância das horas,
do tempo,
dos deveres
e da bendita razão.
Só assim,
depois,
vou poder e conseguir
me dar por completo,
me entregar,
me soltar,
deixar fluir.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Todos os homens merecem respeito e silêncio, ao morrer.
De repente a visão escureceu e o funcionário caiu, desacordado em seu trajeto diário e monótono de vinda ao trabalho, ao laboro.
Só deu tempo de ver a carreta desgovernada (ou governada pela mão do destino) e de sentir o aperto do maior abraço que já recebeu, sentiu como se seu pai o abraçasse e chorando, depositasse dentro dele todo o orgulho que existe no mundo.
O aperto o esmagou. Era a carreta que havia tombado, ou passado por cima de seu corpo que agora falece, desacordado e sem visão no asfalto.
Seu sonho era saber. Sua maior vontade era conhecer e versar sobre tudo.
Morreu esquecendo de aprender que o ápice da vida era a morte. E que nada dura muito tempo.
Foi bom e fez sua parte.
Morreu digno.
Mas faleceu sem luto.
O trabalho continuou e seus colegas choraram sua morte, mas seu chefe não fechou as portas e manteve rédeas curtas sob estas lágrimas.
Chore e trabalhe, atenda e sorria.
"O que vamos fazer com suas demandas?
E agora?"
E agora, ele morreu e todo dinheiro do mundo não pôde salvá-lo.
Assim como não vai salvar nem seus colegas, nem seus parentes e nem seus chefes.
Que mesmo sentindo orgulho dele, continuaram e não lhe deram nem um dia, seu pensamento completo.
Descanse em paz,
Davi.
E saiba que sua semente está crescendo, aqui e em todo lugar por onde pisou.
Todos os homens merecem respeito e silêncio, ao morrer.
12.07.2012
Só deu tempo de ver a carreta desgovernada (ou governada pela mão do destino) e de sentir o aperto do maior abraço que já recebeu, sentiu como se seu pai o abraçasse e chorando, depositasse dentro dele todo o orgulho que existe no mundo.
O aperto o esmagou. Era a carreta que havia tombado, ou passado por cima de seu corpo que agora falece, desacordado e sem visão no asfalto.
Seu sonho era saber. Sua maior vontade era conhecer e versar sobre tudo.
Morreu esquecendo de aprender que o ápice da vida era a morte. E que nada dura muito tempo.
Foi bom e fez sua parte.
Morreu digno.
Mas faleceu sem luto.
O trabalho continuou e seus colegas choraram sua morte, mas seu chefe não fechou as portas e manteve rédeas curtas sob estas lágrimas.
Chore e trabalhe, atenda e sorria.
"O que vamos fazer com suas demandas?
E agora?"
E agora, ele morreu e todo dinheiro do mundo não pôde salvá-lo.
Assim como não vai salvar nem seus colegas, nem seus parentes e nem seus chefes.
Que mesmo sentindo orgulho dele, continuaram e não lhe deram nem um dia, seu pensamento completo.
Descanse em paz,
Davi.
E saiba que sua semente está crescendo, aqui e em todo lugar por onde pisou.
Todos os homens merecem respeito e silêncio, ao morrer.
12.07.2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
O Começo do Inverno (Ou aquele dia em que o nó na garganta dá significado a palavra amor)
Vinte e um de junho.
Sempre confundido como o dia da noite mais longa.
O dia em que o frio toma conta e finalmente nos leva a olhar pra dentro.
Aquela velha máxima de que em dias mais frios nos tornamos mais introspectivos, mais sensíveis.
Eu, sempre preferi o frio e sim, você sabe.
Por isso e por você.
Pelo inverno. Pelo ar diferente, pela questão diferente.
E especialmente pelo amor.
Aquele velho mistério (talvez o mais velho do mundo), o amor.
E o que o amor tem haver com o frio?
Seria apenas porque no frio ficamos mais próximos, pra nos aquecer e acabamos por vezes nos aproximando mais do que fisicamente?
Será por causa daquele dia em que a menina que você amava na época lhe chamou pra dividir a proteção de seu guarda-chuva, naquela tempestade que caiu durante o caminho para a escola?
Ou será que é porque este dia sempre foi marcado por uma comemoração?
E sempre fui levado por esta confusão.
O inverno, que por muitos sempre foi amaldiçoado, por mim, e por nós sempre foi comemorado.
Era dia de alegria, não daquela alegria chata e monótona de verão. Mas da alegria de inverno. Alegria de frio, também conhecida como amor.
Lembrada como aquele abraço, molhado por lágrimas.
Lembrada como aquele choro no colo e o desespero característico de quem nunca soube realmente se acostumar com a levada frenética e ainda desconhecida da vida.
E venerada por aquele que era acalentado, aquele que era acalmado da forma mais funcional possível.
Venerada, como mãe.
Venerada como dona do inverno.
Como a única que consegue tirar os nós de minha garganta e me fazer falar, sorrir e chorar de verdade.
Venerada como santa.
Na verdade a única santa que conheci.
Venerada como muito mais que um exemplo, pois exemplos não amam.
E amor não é exemplo, é sentimento.
Vinte e dois de julho, segundo dia de inverno e começo do meu eterno lamento por nunca conseguir traduzir exatamente aquilo que gostaria de lhe declarar.
Por incapacidade de poder descrever e escrever perfeitamente sobre o amor.
Eu te amo Inverno.
Eu te amo Frio.
Eu te amo Amor.
Eu te amo Amiga.
Eu te amo Mãe.
Sempre confundido como o dia da noite mais longa.
O dia em que o frio toma conta e finalmente nos leva a olhar pra dentro.
Aquela velha máxima de que em dias mais frios nos tornamos mais introspectivos, mais sensíveis.
Eu, sempre preferi o frio e sim, você sabe.
Por isso e por você.
Pelo inverno. Pelo ar diferente, pela questão diferente.
E especialmente pelo amor.
Aquele velho mistério (talvez o mais velho do mundo), o amor.
E o que o amor tem haver com o frio?
Seria apenas porque no frio ficamos mais próximos, pra nos aquecer e acabamos por vezes nos aproximando mais do que fisicamente?
Será por causa daquele dia em que a menina que você amava na época lhe chamou pra dividir a proteção de seu guarda-chuva, naquela tempestade que caiu durante o caminho para a escola?
Ou será que é porque este dia sempre foi marcado por uma comemoração?
E sempre fui levado por esta confusão.
O inverno, que por muitos sempre foi amaldiçoado, por mim, e por nós sempre foi comemorado.
Era dia de alegria, não daquela alegria chata e monótona de verão. Mas da alegria de inverno. Alegria de frio, também conhecida como amor.
Lembrada como aquele abraço, molhado por lágrimas.
Lembrada como aquele choro no colo e o desespero característico de quem nunca soube realmente se acostumar com a levada frenética e ainda desconhecida da vida.
E venerada por aquele que era acalentado, aquele que era acalmado da forma mais funcional possível.
Venerada, como mãe.
Venerada como dona do inverno.
Como a única que consegue tirar os nós de minha garganta e me fazer falar, sorrir e chorar de verdade.
Venerada como santa.
Na verdade a única santa que conheci.
Venerada como muito mais que um exemplo, pois exemplos não amam.
E amor não é exemplo, é sentimento.
Vinte e dois de julho, segundo dia de inverno e começo do meu eterno lamento por nunca conseguir traduzir exatamente aquilo que gostaria de lhe declarar.
Por incapacidade de poder descrever e escrever perfeitamente sobre o amor.
Eu te amo Inverno.
Eu te amo Frio.
Eu te amo Amor.
Eu te amo Amiga.
Eu te amo Mãe.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Poema para Marcel
Advindo de Marte
Ou de qualquer lugar a alguns anos-vidas-luz daqui,
Ele chega.
E vem sem nada, nu.
Despretensioso
E sem consciência.
Vem inocente, puro
E calmo de verdade.
Feliz,
Por não conhecer a felicidade.
Vem morno.
Nem quente,
Nem frio,
Vem vazio.
Olha porque tem olho,
Cheira porque tem cheiro,
Chora porque tem hora.
Hora pra respirar,
Hora pra olhar.
E agora,
Não tem mais toca.
Mas toca
E se entoca
Onde for mais quentinho,
Apesar de amar tocar o chão frio.
E aprende,
Sente,
Nunca mente.
Nem tem mente!
Pode ser descrente
E não acreditar em ninguém,
Além da gente.
Gente que acolhe.
Ah, como o coração encolhe.
Rei torto,
Rei louco.
Prícipe cego,
que ganha mais de um olho.
E prefere gritar,
Chupar.
Cantar o canto do vivo.
Aquele que não precisa de trigo.
Só leite
E alguém que o ajeite.
Amor em forma de gente,
Pequeno ser regente,
És meu trilho,
És meu filho.
Ou de qualquer lugar a alguns anos-vidas-luz daqui,
Ele chega.
E vem sem nada, nu.
Despretensioso
E sem consciência.
Vem inocente, puro
E calmo de verdade.
Feliz,
Por não conhecer a felicidade.
Vem morno.
Nem quente,
Nem frio,
Vem vazio.
Olha porque tem olho,
Cheira porque tem cheiro,
Chora porque tem hora.
Hora pra respirar,
Hora pra olhar.
E agora,
Não tem mais toca.
Mas toca
E se entoca
Onde for mais quentinho,
Apesar de amar tocar o chão frio.
E aprende,
Sente,
Nunca mente.
Nem tem mente!
Pode ser descrente
E não acreditar em ninguém,
Além da gente.
Gente que acolhe.
Ah, como o coração encolhe.
Rei torto,
Rei louco.
Prícipe cego,
que ganha mais de um olho.
E prefere gritar,
Chupar.
Cantar o canto do vivo.
Aquele que não precisa de trigo.
Só leite
E alguém que o ajeite.
Amor em forma de gente,
Pequeno ser regente,
És meu trilho,
És meu filho.
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