sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Balbúcios de um coração que insiste em tentar ser pequeno

De repente, percebo que as pétalas daquelas rosas vermelhas, que me deste para mostrar a cor rubra e intensa de sua paixão, tem o mesmo toque sedoso, macio, acalentador, suave e liso da sua pele.
Gosto de perceber acasos loucos que me trazem até aqui.
Adoro lembrar das tardes e dos óculos como sonhos cinematográficos que gravaram em nossa memória para sempre.
Titubear é verbo velho e ultrapassado que não encaixa mais em parte alguma, entre nós.
Te tenho por inteira.
E saber que o toque da sua pele, o qual a rosa me fez recordar, pode ser tão simples e acessível como saber que poderei talvez tocar outras rosas, enquanto elas se encontram no mesmo vaso.
E posso sofrer a angústia do talvez, por ter mais opiniões...
E gosto de pensar naquele antigo amor.
E em como ele era calmo, terno, seguro, clichê e delicioso.
Mas em como, principalmente, ele se tornara chato após alguns anos de convivência e romantismo.
Mas a ternura nele me atraia.
E talvez, hoje eu não seja tão romântico por motivos que passam perto da inocência, perdida outrora.

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