sexta-feira, 1 de abril de 2011

Crenças, dores e amores

E talvez seja hora de acreditar em algo.
Existente ou não.

Parar de estar tão só, sempre.

Ter um porquê.
Ou ao menos, defender,
Com absoluta certeza,
O porquê.

E daí, passar a fazer
Por onde.
E aonde estiver,
Vai poder falar.
E assim olhar
Para dentro de si próprio
Tão facilmente quanto observa e entende os outros.

Sempre acreditei.
Nunca, nunca presenciei
O amor pleno.
Sem nenhum "a menos".

Ou mais...
Nunca vi aquele que satisfaz.

Será hora de desacreditar da dor
E parar de sofrer por amor?

Mas no ato, passo a acreditar no fervor.
E no tato, percebo de algo com muito mais valor.
E no contato, reparo que não há fato
Que vá curar, plenamente, essa dor.

Pois assim te reapresento o amor.

Te abraça e te entende.
Te toca e tu sentes,
Que ali está a única razão
De não andares mais em vão.

3 comentários:

c. disse...

' Te abraça e te entende.
Te toca e tu sentes,
Que ali está a única razão
De não andares mais em vão. '

(ler esse trecho tá na minha rotina)

ווייסע ראַבאַט disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

'e talvez seja a hora de acreditar em algo'

adorei!lindo texto!