Estar quase afudando,
mas lembrar dos grãos de areia.
E saber que sempre vai haver onde pisar,
Mesmo no fundo do mar.
E querer que não fosse tão fundo assim.
E se fosse melhor?
Maior?
E se parecesse como a brisa?
Alisa.
E se não precisássemos de chão?
Novos ares, então.
Queria mais que o mar,
Quis sempre o ar.
Sentar e conversar.
Sentar e amar.
Porque se torna tão difícil, mesmo em frente ao mar?
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