sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O mar

Estar quase afudando,
mas lembrar dos grãos de areia.
E saber que sempre vai haver onde pisar,
Mesmo no fundo do mar.

E querer que não fosse tão fundo assim.

E se fosse melhor?
Maior?

E se parecesse como a brisa?
Alisa.

E se não precisássemos de chão?
Novos ares, então.

Queria mais que o mar,
Quis sempre o ar.

Sentar e conversar.
Sentar e amar.
Porque se torna tão difícil, mesmo em frente ao mar?

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